Bateu uma saudade incrível agora. Eu sinto de vez em quando, mas não tão forte como dessa vez.
Saudade de uma das melhores épocas da minha vida. Eu desfrutava da felicidade mais inocente que poderia existir. Foi no período em que eu estudei no Divina Providência, da primeira até a quarta série. Da minha infância em geral eu tenho boas lembranças, mas as desse período são, sem dúvida, as mais fortes e nostálgicas.
Eu conseguia aproveitar cada momento do meu dia, muitas vezes com coisas inúteis, mas na época eram importantes. As minhas maiores preocupações com o futuro eram o dever do colégio que tinha que estar pronto e o que iria acontecer em Chiquititas ou Pokémon. E eu adorava a minha humilde rotina : acordava cedo, ia pro colégio, assistia as aulas, ia pro recreio comer (geralmente eu levava o lanche na minha lancheira super fofa ou comprava a mini pizza de calabresa mais gostosa que existe hahahaha) e dar aquela socializada de leve ( jogava futebol, brincava de pique alguma coisa ou ficava conversando mesmo), assistia as outras aulas, ia pra casa, tomava banho, almoçava, fazia meu dever de casa, às vezes ia brincar na rua e voltava antes de escurecer, lanchava , tomava outro banho e passava o resto do dia na frente da televisão (Pokemon, Sailor moon , Sakura, InuYasha, Malhação, algumas novelas da Globo, etc.), dando intervalos para jantar e depois dormir. E foi assim por um bom tempo.
As brincadeiras eram as melhores. E eu lembro que quase todo dia os meninos arrumavam alguma maneira de irritar as meninas, que acabavam batendo neles (o que particularmente sempre achei legal hahahaha).
Era ótimo ser um power ranger num dia, torcer pros seus 10 anos chegarem logo e você poder ser um mestre pokémon, colecionar álbuns de figurinha, Barbie, polícia e ladrão, brincar e fazer as coisas mais idiotas que poderiam existir e alguns anos mais tarde negar tudo.
Quando se é criança não existem problemas ou preocupações, mas aí o tempo passa e não só eles, mas como também as responsabilidades, metas, relacionamentos e essas coisas da vida real começam a tomar o lugar da inocência, das soluções simples, da curiosidade excessiva e da imaginação ilimitada. Não que eu tenha a síndrome do Peter Pan ou algo do gênero, mas eu gosto de manter próximas as lembranças de uma época em que tudo era mais fácil, inclusive ser feliz.
Beijosnostálgicos :*
hahahaha